“Escrevo-te cartas de amor em nanquim, pena, pergaminho e prosa. Deixei o radinho de pilha ligado, tocando baladas que me embalam teu ritmo, teu cheiro, teu riso. Ouço os pássaros sonhadores em desencantos, trazendo e levando recados dos apaixonados. Vejo-te em todas as flores e amores, em todas as luzes e luas. Envolvo-me em conversas secretas comigo mesma ao deixar a mente ser acolhida pelo travesseiro, costuro em ti sentido a minha vida tão deliciosamente pacata. Aliás, escrevo-a em nanquim e faço-te prosa de tal, vivendo e sobrevivendo a esse amor desatino feito de décadas antigas.”
— | Bruna Villa (via borboleta-encanta) |
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